Versos borrados sobre a arte maculada de Augusto dos Anjos,
sobre os Versos Íntimos do mestre do orgânico.
Vedes? não fitaram o lastimável
Ruir da tua fírvula carcaça,
Nesta terra pútrida sois a caça
Do semelhante que se acha inefável.
.
Descança sobre o solo que te cabe!
A fera, que, na miserável terra,
espera. Entre homens, que urra e berra,
Entre homens e feras, qual é? não sabe.
.
Acende teu tabaco, faz - te chama!
O afago, irmão, prefacía a agressão,
O toque qua afaga é o mesmo que fere.
.
Se alguém a tua chaga 'inda interfere,
Esmigalha o afago desta mão,
Rasga o cárdio vão, que brada que te ama.
3 comentários:
Ainda acho o de Augusto de alguma forma mais mórbido.
Os dois são fortes, você sabe ser duro, não é meu bem?rs
Gosto do teu saber das palavras, de como as usa, e da força que deposita nelas.
Beijos e mais... e mais beijos!
Augusto é muito bom!!
Adorei o clima do blog.
beijos
Augusto dos Anjos reina.
Sou fã prá sempre.
:)
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