Uma janela e quatro gomos de vidro.
quatro espaços onde cada pedaço de espaço é como um chicote de aço estalando faiscas sobre minhas asfauticas retinas, uma janela e duas meninas dos olhos.
Dos olhos o que é do mundo, dos olhos como uma velha câmera, a quimera do que era a espera do que seria, do que porviria, um futuro do pretérito mais que imperfeito.
o que foi feito e desfeito nos olhos sob os quatro gomos do preceito externo.
Seis lâminas transparentes a espera...
Uma janela e quatro gomos de vidro,
duas janelas da vista, e a vista o que nelas o mundo desenha.
desdenha a mente a maior fisgada do bem do mundo,
e quanto ao pior, é desatada a piscada aquem do tempo,
e o alento do aspirar mais profundo.
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