Pessoas planam como folhas outonais, voam secas
até os grandes círculos de água e nadam, nadam... nada.
os velhos veios grafados nas folhas, como um rosto
posto sobre as bolhas de ar, há.
Pessoas estalam como os troncos das árvores e sussuram quietas
o que o cupim de seu pensamento quase oco na madeira corta... morta.
as pessoas planam como folhas secas, e estilhaçam...
e findam como em um inverno qualquer e balançam
morosas como velas de barcos mortos sobre as poças
sujas e redondas, todo um oceano de poças sujas.
au revoir, vert feuille...
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