E de tanto pensar,
faleceu o homem na plena primavera de seus pensamentos,
abraçado ao perfume insípido de suas reflexões.
Morreu com os braços cruzados, colados ao peito.
achando consigo, em pensamento, que abraçara o mundo inteiro.
Faleceu. e de tanto pensar, pensou uma primavera inteira.
Faleceu. e as flores primaveris do pensamento não perfumaram suas mãos.
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