O ar grosso da manhã espurgada,
do urrar mais bestial do meu tossir.
despertar, e ao chão tornar a vir,
num asco de aurora regurgitada.
Tabaco odoriza na boca minha,
um cheiro forte e sujo de tristeza,
e na saliva eu guardo a riqueza,
que corrói a alma do homem, que a definha.
Sol, esta brasa douda e amarela,
vil, que consome a noite feito fera,
esfera em colápso e flamejante.
Vil, o rarefeito do meu instante
descansa, sob a luz, sentado a espera,
que o sol se esconda numa frágil vela.
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Um comentário:
encontrei perdido por ai seu blog.
intenso! gostei muito!
parabéns!
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