9.12.08

Luz

Num punhado de estrelas fez - se viva,
Tão presente que a noite é quase dia,
No esboço de sorrir, c'o rosto fia
Manhãs no riso, que em meu peito criva.

Num punhado de estrelas, fez - se amada,
E cada hora presente é um dia inteiro,
E cada instante é um tão passageiro,
Que faz d'agora, a paz eternizada.


Cada astro que vive nos céus deseja,
A luz etérica do teu sorríso,
A paz celestial de poder sê - la.


E eu, luz humana, que de amar - te almeja
Morar - me em candura sob teu riso,
Morar - te, como faz a luz d'estrela.




* Uma flor de qüatorze pétalas para minha senhora.

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