Navegadores póstumos teriam uma frase de inglória:
"Viver é preciso; Navegar não é preciso"
E quero para mim o espírito de todas as frases, transformadas a forma para casar - me comigo mesmo e como sou: Aceitar - me.
Viver é extremamente necessário; o que é desnecessário é o apego ao póstumo, ao devaneio feito em gerúndio, ao infinito porvir.
Conto em gozar minha vida, não em pensar gozá - la.
Nem torná - la grande penso, mas sim em apenas torná - la a qual é.
e para isso indiscutivelmente ser a lenha de mim e o fogo fírvulo de ser o que sou, irremediavelmente o que sou.
Torná - la toda minha sem gotas de egoismo, ainda que para isso tenha de a perder como minha, vida e humanindade de mim.
Cada vez mais penso em pensar menos.
"Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue"
o propósito pessoalíssimo de fazer - me par com qualquer perfeição ou aleijo do mundo, para evolução despretenciosa de mim mesmo.
È a forma que em mim tomou o misticismo de raça alguma, a raça dos pares e páreos comigo, o "não - raça".
O original
The doors - when the music's over
3 comentários:
Quanto mais te leio, mais quero te absorver, mais quero tuas palavras soltas na minha lingua.
Você me ensinou o prazer em pensar e despensar...
Beijos.
muito bonito esse seu cantinho..
prossiga :)
beijos.
"Conto em gozar minha vida, não em pensar gozá - la." este trecho representa bem todo o texto, pra mim é bem por ai mesmo, apesar de difícil pra grande maioria das pessoas, esta é a meta, é a prática, é o Ser...
a Dazinha me indicou seu blog, gostei dos pensamentos.
abraços
Postar um comentário