17.11.08

Bocage

Um pedido do que é doce, não se recusa...
versos sobre O Suspiro, de du Bocage.


Plana,voa... infante suavidade,
Herdeira da paz do templo de mim,
Cantai - me a calmaria, e por fim
Tirai - me do sorríso a brevidade.

Povoai os ouvidos de perfume,
Dá vida a tudo que triste jazeu,
e da paz mansa que em mim nasceu,
Despeja aos céus, desfaz todo azedume.

E quando a paz se entortar do caminho
meu, Quando a luz quizer se amornar,
Quando no fim do dia eu for sozinho...

Sussuras a Luz para me morar,
Fazer meu sonho um luminoso ninho,
Fazeis de mim, um canto bom pr'amar.

3 comentários:

Anônimo disse...

Ahhhhhhhhhhhhhh,perfeito meu bem, perfeito e perfeito de novo.
E se isso de absorver e transformar estas cousas tão incriveis que lemos em outras tão deliciosas quanto, não for um dom, eu não sei o que é, não sei não.

Me encanta!
:*

Jana Lauxen disse...

Lindo mesmo.

Cheguei até aqui por indicação dessa moça aí em cima.
E nem preciso dizer que gostei e voltarei.
Blogue prá lá de bacana.

Grande abraço
:)

Maristep disse...

Blog muito bom! Textos ótimos :]