14.7.09

Pueril

balanço os braços do pensamento, acorrentados...
a ferrugem do ferro atado, sangra o azul firme do céu.

balanço as correntes dos braços, em pensamento...
o ferro atado sangra a ferrugem azul do céu firme.

penso acorrentado pelos braços do pensamento, balanço...
firme posto ferro, o céu azul sangra à ferrugem atada.

braços do pensamento acorrentados no balanço...
sangram azul - firme, atados a ferrugem do céu a ferro.




— incontáveis frases e inconjuntas horas.
poemas poeiris não tomam o azul dos céus,
o balanço da ferrugem, as correntes dos braços
ou o sangue do pensamento.


poemas pueris não tropeçam em meus dedos.


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Um comentário:

Elisama de Borba Anastácio disse...

eu vi na comunidade de blogeiros.
e curti.